Vacinação contra polio e sarampo começa em agosto

Começa no dia 04 de agosto a campanha de vacinação contra a poliomielite e o sarampo. Este ano como novidade, a Secretaria de Saúde programou dois “Dias D”, o primeiro acontecendo no dia 04, abrindo a campanha e o segundo no dia 18.

A vacina será aplicada em todas as unidades de saúde, sendo as dos bairros Pinhal e Tapera Grande, atendendo em meio período. “O sucesso dessa campanha depende fundamentalmente do apoio e colaboração dos pais e responsáveis pelas crianças. Pedimos que reservem um tempinho durante a semana para levar seus filhos e filhas nas unidades de saúde ou no CAC para realizar a vacinação, que não dói nada. Se não for possível durante a semana, já estão marcados dois sábados que podem e devem ser aproveitados para isso”, comentou o Dr. Fábio Alves, Secretário de Saúde.

O secretário, que é médico sanitarista, também manifestou preocupação com a baixa adesão de crianças em outras campanhas. “Temos percebido, de maneira geral, uma queda nas vacinações de crianças. É sempre importante frisar que a vacinação é o único método eficaz para proteger contra o sarampo e a poliomielite, duas doenças que voltaram a registrar casos no Brasil, depois de muito tempo”, pontuou.

A vacina é direcionada para crianças de a partir do primeiro ano de idade à menores de 5 anos e segue até o dia 31 de agosto.

SARAMPO

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmitida pela fala, tosse e espirro, e extremamente contagiosa, e que pode ser prevenida por meio da vacina tríplice viral, que também imuniza contra a caxumba e a rubéola.

O sarampo pode ser contraído por pessoas de qualquer idade e pode gerar complicações infecciosas que contribuem para a gravidade da doença. Em algumas partes do mundo, a doença é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças menores de 5 anos de idade.

Atualmente, o Brasil está enfrentando dois surtos da doença, em Roraima e Amazonas, sendo que desde 2001 não se tinha registro de sarampo autóctone no país. Além disso, alguns casos isolados e relacionados à importação foram identificados em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio de Janeiro.

A baixa cobertura vacinal em alguns países, como o Brasil, contribuiu para a volta da doença, por isso a importância de se levar as crianças, com a sua carteirinha de vacinação, para garantir a imunização.

POLIOMIELITE

A poliomielite ou “paralisia infantil” é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, que pode afetar os nervos e levar à paralisia parcial ou total. Apesar de também ser chamada de paralisia infantil, a doença pode afetar tanto crianças quanto adultos.

No Brasil, não há registro da circulação de poliovírus selvagem desde 1990, uma grande conquista, que se deve as políticas de prevenção, vigilância e controle desenvolvida pelos três níveis do Sistema Único de Saúde (SUS).

A poliomielite não tem cura e nem um tratamento específico, todas as vítimas de contágio devem ser hospitalizadas, fazendo tratamento de suporte, que diminui a sensação de desconforto, acelera a recuperação e garante a qualidade de vida do paciente.

A vacinação é a única forma de prevenção, por isso todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas.

A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (mais frequentemente), por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, através de gotículas de secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar).

Fonte: Prefeitura de Itatiba