Com 32 anos de carreira, Tribo de Jah presenteia Itatiba com uma noite de reggae raiz

“O reggae voa pelo mundo nas asas do avião, o reggae viaja subindo ao céu, rolando no chão”. E pela primeira vez em Itatiba, na noite do último sábado, dia 22, aconteceu o show com a banda Tribo de Jah, no salão social do Itatiba Esporte Clube, conforme divulgamos no site Tem Itatiba (http://www.temitatiba.com.br/uncategorized/o-reggae-na-estrada-tribo-de-jah-em-itatiba/).

 A noite regada à muito reggae raiz teve abertura da Banda 73/W, de Jundiaí e do DJ Glauber Mariano, que há 20 anos é apresentador do programa Dumont Reggae, da Rádio Dumont FM 104.3.

A banda Tribo de Jah é formada pelos “Regueiros Guerreiros” Pedro Beydoun, Fauzi Beydoun, Netto Enes, Luan, Aquiles Rabelo e João Rodrigues. Iniciou sua trajetória na Escola de Cegos do Maranhão há mais de 3 décadas, em São Luís no Maranhão, com músicos deficientes visuais. O radialista paulistano e apaixonado por reggae Fauzi Beydoun se juntou aos rapazes e criou a banda que já rodou todos os continentes em turnê levando sua música e o principal, sua mensagem.

Em comemoração aos 30 anos de carreira, a banda gravou o extraordinário CD “Confissões de um velho Guerreiro” e Fauzi concedeu uma entrevista ao Tem Itatiba: ”É uma bênção nossa trajetória no sentido de longevidade e estrada que acaba proporcionando nesta boa bagagem acumulada, o trabalho amadurece. O grande trunfo disso tudo é nossa missão cumprida, a cada dia vemos manifestação de novos fãs que ainda estão descobrindo a banda e fãs antigos que ainda se emocionam, este é o maior legado da banda”, comenta.

“Não basta ser rasta é preciso ser puro o seu coração!” (TDJ / Não basta ser Rasta)

Nas letras das músicas de Tribo de Jah existe um sentido de despertar sentimentos mais nobres nos corações de paz, harmonia, amor e a banda sempre tentou em suas mensagens despertar questionamentos à sociedade e ao sistema: “Tentamos dar uma pequena contribuição no sentido de reflexão porque há um excesso de informação e pouca sabedoria, queremos levar o conhecimento verdadeiro. O principal é a mensagem de devoção, seu relacionamento com Deus independente de crença. Procurar Deus e entender que há um sentido, um princípio, uma razão soberana que temos que buscar”, concluiu Fauzi.

Já o vocalista da Banda 73/W,  Pigo Brayner, amante do reggae desde criança por influência de seu pai que escutava Jimmy Cliff, diz que a banda existe há 2 anos e que este  projeto é para difundir o reggae em sua verdadeira origem trazendo toda a tecnologia. No disco “Banton” existe o destaque para o solo de guitarra, um contrabaixo muito presente, metais e bateria marcantes. No show que durou uma hora no Itatiba Esporte Clube, os hits “A luz brilhou, Na positividade, Segura na mão de Deus e Esse lance de amar”, junto com clássicos de Peter Tosh, Bob Marley foram aplaudidas pelos regueiros de plantão. A 73/W é formada por Tiago Siqueira, Luizinho Nascimento, Yuri Gregório, Pigo Brayner , Gabriel Denardi e Danilo Correia.

“O reggae não é para se ouvir, é para sentir, quem não o sente não o conhece” (Bob Marley)

Para conhecer a banda 73/W acesse suas plataformas digitais:

https://www.youtube.com/watch?v=NW1hWIFOskI

https://www.youtube.com/watch?v=5Pwsi5uCKpY

https://www.youtube.com/watch?v=pOTygbW2RG0

Facebook: @73barraw

https://tribodejahoficial.com.br/

Reportagem:  Daniele Marzano Giacomini

Agradecimentos: Washington Bortolossi