“Pipoca do Tem Itatiba” – Por Alisson Lage

Os filmes Cruella e Mortal Kombat estão em cartaz no Multiplex Itatiba Mall. Confira abaixo uma breve resenha sobre essas duas obras primas.

CRUELLA

O novo filme da Disney traz um refresco para os saudosos adultos que cresceram acompanhando a história dos 101 Dálmatas que seriam sequestrados pela maldosa Cruella de Vil.
Nessa nova visão, temos um pouco de como surgiu essa personalidade tão singular que levanta tantos questionamentos até os dias de hoje, como: por que essa obsessão por dálmatas?
O filme aborda a sua infância, adolescência e como surgiu a amizade com Jasper e Horace, um ponto positivo para o filme, abordando de uma forma leve o início da cumplicidade desse trio.
Outro ponto positivo do longa é a não campanha tabagista, já que o cigarro e a piteira, marca registrada da personagem de 1961, não marcam presença nessa releitura.
O filme se aprofunda na história da personagem, humanizando em alguns pontos, mas sem perder o foco do seu lado maligno e vilanesco.
Outro ponto que agrada aqueles que assistem, é a trilha sonora, que com clássicos, tanto antigos quanto os repaginados, te transportam para o passado de uma forma tão inesperada, que quando se percebe, já está cantando.
O final (sem spoiler) além de ser um toque sutil ao clássico, ainda deixa um gancho perfeito para uma futura sequência, caso esse seja os planos da Disney, como também de uma certa forma, para o live action de 1996.

MORTAL KOMBAT

Sem sombra de dúvidas, um dos filmes mais aguardados pelos fãs de game em 2021. A produção entrega lutas bem coreografadas, personagens carismáticos, muito fanservice, mas peca um pouco na fraqueza de argumentos e desempenho de roteiro.
O filme traz personagens fiéis aos jogos e também um novo lutador, Cole Young, para defender a nossa realidade contra a Exoterra.
O filme é repleto de fatalities e referências ao mundo dos jogos, que insinuam o desenvolvimento de um longo projeto para o futuro de uma franquia, tais como: o amuleto de Shinnok, referências a Nightwolf, MK Armageddon, Kotal Khan, Johnny Cage, e um destaque para o leque da princesa de Edenia, Kitana, filha do rei Jerrod com a rainha Sindel e enteada do imperador Shao Khan, algo já subentendido, visto que temos a presença de sua irmã/clone Millena. Também temos Kano e suas referências a cultura pop, Kabal e suas ligações com o clã do dragão negro, a amizade entre Sonia Blade e Jax Briggs, o laço familiar de Kung Lao e Liu Kang, a imponência do deus do trovão, Lord Raiden, porém temos breves participações que poderiam ter sido melhor exploradas, como é o caso do príncipe Goro, da vampira Nitara e a pouca interação do feiticeiro Shang Tsung.
A rivalidade entre o clá Shirai Ryu, representada pelo ninja Hanzo Hasashi, que atende pelo pseudônimo de Scorpion e o nija dos Lin Kuei, Bi Han, o criomancer Sub Zero, é um dos pontos principais da trama, destaque de abertura, um aceno a MK Legends: A Vingança de Scorpion, uma pena ter sido deixada de lado por vários momentos, mas que rendem ótimas cenas de luta, efeitos especiais e claro, ouvir o tão esperado “Get over here”.
Um filme despretensioso, que apresenta novos rostos ao cinema e que promete surpreender o gosto dos fãs da tão aclamada série de jogos de Ed Boon e John Tobias.

Arte – Cleverton Gomes 

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