Meio Ambiente apresenta à Aicita projeto de floresta urbana

Na manhã de ontem, quarta-feira (10 de abril de 2019), a Prefeitura de Itatiba, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura (SMAA), apresentou o Projeto-Piloto da Floresta Urbana à Associação Industrial e Comercial de Itatiba (Aicita). Tal projeto será implantado, possivelmente, no segundo semestre, no início da Rua Francisco Glicério, a Alameda Senador Paulo Abreu, trecho entre as avenidas Marechal Deodoro e Maria de Lourdes Abreu.

A apresentação foi feita pela engenheira agrônoma Cláudia Zago, assessora da Secretaria, e pela arquiteta Mônica Freitas, uma das responsáveis pelo desenvolvimento do projeto, à executiva da Aicita, Sandra Bredariol Jericó, e à consultora Débora Giani. A princípio, os comerciantes do trecho em questão foram convidados a participar deste encontro, já que a ideia é dialogar nesta fase do projeto iniciado há um ano e meio. Assim, após observações por parte da Aicita, serão feitas adequações ao proposto para que uma nova reunião de apresentação seja marcada com a presença dos empresários locais.

Mais árvores

Englobado no conceito de arborização urbana, prevê o plantio de mais de 20 árvores – no projeto, 13 no lado ímpar e 15 no par – disponibilizadas no formato pé de galinha. Quanto às espécies mais adequadas para o proposto, foram elencadas: Cassia Aleluia, Ipê amarelo, Ipê rosa, Mirindiba rosa e Sibipiruna.
Serão plantadas no leito carroçável, ou seja, no asfalto, e não na calçada. Quanto à diminuição de vagas de estacionamento rotativo no local, as representantes da SMAA garantem que será mínima.

As árvores existentes no local, conforme explicaram, são insuficientes para a ideia de corredor arborizado, que resultará até na melhoria do conforto térmico, pois haverá sombra contínua, ao invés de pontual, como há atualmente. Além disso, haverá ganho para a saúde da população, já que a presença das árvores está correlacionada com as questões respiratórias, na melhoria da qualidade do ar.

Drenagem

No projeto-piloto é possível verificar que a floresta urbana conterá sistema de microdrenagem, com canteiro no nível da rua, permitindo a infiltração da água. Outro ponto é a valorização e alargamento das esquinas, que contariam com jardim de chuva – com espécies que resistam tanto às secas quanto aos períodos chuvosos –, permitindo maior infiltração da água no solo.
Em estudo para o Plano de Arborização, viu-se que o Centro possui apenas 15% de cobertura vegetal, sendo este o menor índice de todo o município. A intenção é de que, após implantado, este piloto possa ser expandido para outros trechos urbanos.

Texto e fotos: Tatiana Petti/Aicita