Mãe é a primeira palavra que aprendemos a pronunciar. É a expressão e celebração da própria vida que só é possível através dela.
O dito popular diz que mãe é quem cria, mas eu diria mais: mãe é quem ama!
Quem é capaz de gerir dentro de si um sentimento tão grande, que por não caber inteiro no peito, se materializa na vida do outro?
Dizer que mãe é tudo igual e só muda de endereço é uma grande injustiça. Há mães que lutam sozinhas e outras acompanhadas.
Há quem espere um dia ser mãe, sem saber que mesmo quando for mãe sempre vai esperar pelos filhos. Há avós, tias e pais que são mães.
Há mães que são laços de sangue e outras enlaçam pelo coração. Há mães santificadas pela humanidade e mães tão humanas que santificam.
Mães por natureza são educadoras e educação nunca é igual, porque ela potencializa e incentiva o talento que torna cada um único.
Mãe é adaptação e flexibilidade demais para ter fórmula. Ela cresce e se transforma com as mudanças dos próprios filhos. Enquanto prepara o futuro de quem considera um presente, cria o seu próprio presente.
Mãe é presença sem despedida. Se imortaliza dentro mesmo quando “temporariamente” se ausenta fora. Nos lembram com persistência o caminho, sendo constantemente lembradas enquanto o percorremos.
Mãe não padece no paraíso.
Ela é o paraíso que nunca padece.
Eterno e infinito como o que provoca: amor!
Feliz dia das mães !
Texto: Fernando Paz
Foto gentilmente cedida pela família Ceccon no almoço de Dia das Mães 2022