Dia das Mães – Por Fernando Paz

Mãe é a primeira palavra que aprendemos a pronunciar. É a expressão e celebração da própria vida que só é possível através dela.

O dito popular diz que mãe é quem cria, mas eu diria mais: mãe é quem ama!
Quem é capaz de gerir dentro de si um sentimento tão grande, que por não caber inteiro no peito, se materializa na vida do outro?

Dizer que mãe é tudo igual e só muda de endereço é uma grande injustiça. Há mães que lutam sozinhas e outras acompanhadas.

Há quem espere um dia ser mãe, sem saber que mesmo quando for mãe sempre vai esperar pelos filhos. Há avós, tias e pais que são mães.

Há mães que são laços de sangue e outras enlaçam pelo coração. Há mães santificadas pela humanidade e mães tão humanas que santificam.

Mães por natureza são educadoras e educação nunca é igual, porque ela potencializa e incentiva o talento que torna cada um único.

Mãe é adaptação e flexibilidade demais para ter fórmula. Ela cresce e se transforma com as mudanças dos próprios filhos. Enquanto prepara o futuro de quem considera um presente, cria o seu próprio presente.

Mãe é presença sem despedida. Se imortaliza dentro mesmo quando “temporariamente” se ausenta fora. Nos lembram com persistência o caminho, sendo constantemente lembradas enquanto o percorremos.

Mãe não padece no paraíso.
Ela é o paraíso que nunca padece.
Eterno e infinito como o que provoca: amor!

Feliz dia das mães !

Texto: Fernando Paz

Foto gentilmente cedida pela família Ceccon no almoço de Dia das Mães 2022